Hoje é o dia
Eu quase posso tocar o silêncio
A casa vazia
Só as coisas que você não quis
Me fazem companhia
Eu fico à vontade com a sua ausência
Eu já me acostumei a esquecer
Tudo que vai
Deixa o gosto, deixa as fotos
Quanto tempo faz
Deixa os dedos, deixa a memória
Eu nem me lembro mais
Salas e quartos
Somem sem deixar vestígio
Seu rosto em pedaços
Misturado com o que não sobrou
Do que eu sentia
Eu lembro dos filmes que eu nunca vi
Passando sem parar
Em algum lugar.
Tudo que vai
Deixa o gosto, deixa as fotos
Quanto tempo faz
Deixa os dedos, deixa a memória
Eu nem me lembro mais
Fica o gosto, ficam as fotos
Quanto tempo faz
Ficam os dedos, fica a memória
Eu nem me lembro mais
Quanto tempo, eu já nem sei mais o que é meu
Nem quando, nem onde
Tudo que vai
Deixa o gosto, deixam as fotos
Quanto tempo faz
Deixam os dedos, deixa a memória
Eu nem me lembro mais
Fica o gosto, ficam as fotos
Quanto tempo faz
Ficam os dedos, fica a memória
Eu nem me lembro mais...
Eu quase posso tocar o silêncio
A casa vazia
Só as coisas que você não quis
Me fazem companhia
Eu fico à vontade com a sua ausência
Eu já me acostumei a esquecer
Tudo que vai
Deixa o gosto, deixa as fotos
Quanto tempo faz
Deixa os dedos, deixa a memória
Eu nem me lembro mais
Salas e quartos
Somem sem deixar vestígio
Seu rosto em pedaços
Misturado com o que não sobrou
Do que eu sentia
Eu lembro dos filmes que eu nunca vi
Passando sem parar
Em algum lugar.
Tudo que vai
Deixa o gosto, deixa as fotos
Quanto tempo faz
Deixa os dedos, deixa a memória
Eu nem me lembro mais
Fica o gosto, ficam as fotos
Quanto tempo faz
Ficam os dedos, fica a memória
Eu nem me lembro mais
Quanto tempo, eu já nem sei mais o que é meu
Nem quando, nem onde
Tudo que vai
Deixa o gosto, deixam as fotos
Quanto tempo faz
Deixam os dedos, deixa a memória
Eu nem me lembro mais
Fica o gosto, ficam as fotos
Quanto tempo faz
Ficam os dedos, fica a memória
Eu nem me lembro mais...
Por que eu fiquei sozinha?
Fui cruel, mentirosa, dissimulada, interesseira, vingativa e egoísta. O que mais?
Acabei com o: Felizes para sempre quando comecei a dialogar, não com minha solidão e constrangida dependência, mas sim com o fio silencioso de uma lâmina. Ninguém entendeu nada. Era para eu ter parado, mas não parei. E na sequência só fui perdendo. Perdendo minha família, meus amigos e minha profissão. Fiquei como um bibelô por um tempo, uma vez que não fosse assim, eu não suportaria a realidade. Queria ter acertado, mas tive a infelicidade de olhar para trás e lá permanecer me esperneando. É fui infantil e birrenta. Não soube ser mulher na cama. Recebi de volta um "eu não te quero mais! Segue teu caminho que eu sigo o meu". Então fiquei só, com uma lágrima ou outra. Mas entendi que é como encaramos a estrada é aí que ela se apresenta tal como somos. Minhas escolhas me deram um caminho tortuoso, mas estou aprendendo a ser só e acompanhada. Depende do meu humor. Mas o que há de novo mesmo é que converso comigo mesmo com tanta droga no meu corpo. São amargos os remédios, mas eficazes à realidade.
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